sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
AIDS CAI, MAS MATA 9 POR DIA EM SP
Aids cai, mas mata 9 por dia em SPEm 10 anos, proporção de casos notificados cresceu 52% entre homens que fazem sexo com homens e 30% entre os heterossexuais.Em 2010, a Aids matou 8,6 pessoas por dia, em média, no Estado de São Paulo. É o que aponta o mais novo balanço da Secretaria de Estado da Saúde com base no boletim epidemiológico do Programa Estadual de DST/Aids.Foram 3.141 óbitos no Estado no ano passado, o que representou taxa de mortalidade de 7,6 mortes por 100 mil habitantes. Em 2009, o índice de mortalidade por Aids foi de 7,9. Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos pela doença, a taxa de mortalidade caiu 67% no estado. O boletim aponta também que, apesar da redução no número absoluto de casos desde a segunda metade da década de 1990, a proporção de infecções em homens que fazem sexo com homens cresceu 52,4% entre 2000 e 2010. Entre osheterossexuais esse crescimento foi de 30,5%, enquanto entre os usuários de drogas injetáveis houve queda de 73,2%.A incidência de Aids no estado caiu pela metade na última década. A razão de casos vem se mantendo em dois masculinos para cada um feminino. A faixa etária predominante dos casos da doença é a de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes.“Embora a epidemia de Aids tenha mudado seu perfil desde o seu início, ainda há forte concentração de casos notificados entre homens que fazem sexo com homens, além de aumento proporcional de infecção entre os heterossexuais.
O sexo seguro, com uso de preservativo, ainda é a melhor forma de proteção contra o vírus”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids.Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de Aids em todo o Estado.
Secretaria de Estado da Saúde de São PauloAssessoria de Imprensa
(11) 3066-8701 / 8702 / 8707 / 8708 / 8709 / 8712 / 8253 / 8337 /
imprensa@saude.sp.gov.brsaudeemacao.blogspot.comtwitter.com/saudespimprensa
Programa Estadual DST/AidsAssessoria de Imprensa
O sexo seguro, com uso de preservativo, ainda é a melhor forma de proteção contra o vírus”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids.Desde o início da epidemia, em 1980, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de Aids em todo o Estado.
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Epidemia de Aids pode acabar em cinco anos, diz entidade da ONU
Trinta e quatro milhões de pessoas são portadoras do vírus HIV no mundo, número recorde graças ao acesso a tratamentos
A UNAIDS, órgão das Nações Unidas, divulgou nesta segunda-feira (21) um novo relatório sobre a Aids em todo o mundo. Trinta e quatro milhões de pessoas eram portadoras do vírus HIV, o vírus da Aids, em 2010, um número recorde atribuído em grande medida à generalização de tratamentos que prolongam a vida dos soropositivos e estimulam a esperança de erradicar a pandemia."Nos encontramos na antessala de um importante marco na resposta à Aids", afirmou o diretor executivo do órgão, Michel Sidibe. "Há apenas alguns anos, parecia impossível falar sobre o fim da epidemia a curto prazo. No entanto, a ciência, o apoio político e as respostas comunitárias estão começando a dar frutos claros e tangíveis", completou."Atualmente mais pessoas vivem com o HIV, em grande parte devido ao maior acesso ao tratamento", destaca o relatório, que calcula em 34 milhões - 17% a mais que em 2001 - o número de soropositivos.
Hoje, metade dos portadores do vírus recebe algum tipo de tratamento. Em 2010, graças a esta situação foram evitadas 700.000 mortes relacionadas à Aids, afirma o documento de 52 páginas. "A epidemia de Aids ainda não terminou, mas o fim pode estar próximo se os países investirem de maneira inteligente", destaca a UNAIDS.O relatório destaca a resposta completa e antecipada do Brasil ante a epidemia, que garantiu o "acesso aos serviços de prevenção e tratamento do HIV para as pessoas mais vulneráveis e marginalizadas".O organismo propõe um objetivo ambicioso: "Nos próximos cinco anos, os investimentos inteligentes podem impulsionar a resposta à Aids até a visão de zero novas infecções por HIV, zero discriminação e zero mortes relacionadas". A região mais afetada pelo HIV/Aids continua sendo a África subsaariana (5% de prevalência entre a população adulta), seguida pelo Caribe (0,9%) e Rússia (0,9%). Na América Latina a evolução permanece estável desde o início dos anos 2000 (0,4% de prevalência).Mortes e novos casosEm 2010, o relatório apontou o surgimento de 2,7 milhões de novos casos (incluindo 390.000 crianças), 15% a menos que em 2001 e 21% a menos que em 1997, quando a propagação alcançou o auge histórico.
O número de mortes em decorrência da doença caiu para 1,8 milhão em 2010, contra 2,2 milhões em meados dos anos 2000. "Desde 1995, evitamos um total de 2,5 milhões de mortes em países com renda baixa e média por meio do tratamento com antirretrovirais", afirma o documento.
O número de mortes em decorrência da doença caiu para 1,8 milhão em 2010, contra 2,2 milhões em meados dos anos 2000. "Desde 1995, evitamos um total de 2,5 milhões de mortes em países com renda baixa e média por meio do tratamento com antirretrovirais", afirma o documento.
Filhos da aids: como revelar o diagnóstico às crianças
78% dos portadores com menos de 13 anos contraíram HIV da mãe. Forma de falar sobre o vírus interfere no tratamento
É fase de imaginação aflorada. Aos 5 ou 6 anos de idade, as crianças escutam os maiores falarem baixinho e ninguém explica os motivos reais para elas precisarem de tantos remédios e tantas visitas ao médico. As pessoas pedem para não contarem a ninguém sobre suas rotinas, mas não indicam aos pequenos qual é o verdadeiro mistério.
A psicóloga Eliana Galano criou um kit lúdico para ajudar na revelação do diagnóstico de aids em crianças
A origem do silêncio está em relações sexuais desprotegidas dos pais, falta de cuidados necessários na gestação e até uso de drogas injetáveis, comportamentos que acabaram fazendo com que as crianças já nascessem com aids. A presença do vírus HIV em pacientes infantis, na verdade, pode esconder muitos segredos dos adultos, coisas que nenhuma mãe deseja contar para seu filho.
Na ânsia de proteger os meninos e meninas destas informações tidas como proibidas para menores de 18 anos, um vazio de informações é perpetuado, afirma Eliana Galano, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT) de São Paulo. “A criança preenche estas lacunas de silêncio, muitas vezes, de forma cruel”, completa ela, que nos últimos 8 anos se debruçou sobre a pesquisa de métodos para revelar o diagnóstico de aids para a faixa etária dos 5 aos 13 anos.
As formas como as crianças decifram todo sigilo sobre suas condições podem ser resumidas pelo comportamento de um paciente de 5 anos atendido por Eliana. O garotinho soropositivo (sem saber) tinha medo de tudo, qualquer toque, som ou contato com outra pessoa. Confidenciou depois de algumas sessões com a psicóloga que sabia que “um monstro morava dentro dele”. “Meu papai e minha mamãe têm muito medo deste monstro porque a qualquer momento ele pode me matar”, dizia.
Esta fantasia assustadora acompanhou o garoto até aquele dia no consultório e desencadeou todas as outras fobias sociais. Este não foi um caso isolado para a especialista e a preocupação sobre como as crianças encaram – ou simplesmente imaginam – serem portadoras do vírus HIV tem crescido em todo Brasil por alguns motivos.
Sexo verbal: jovens não admitem, mas não usam camisinha
Sexo verbal: jovens não admitem, mas não usam camisinha
Jônatas Rosa
“Sexo verbal não faz meu estilo”. A frase é do cantor Renato Russo. Não pensada para falar da AIDS. No entanto, cabe bem para tratar do assunto. Não só pelo fato do próprio Renato ter sido vítima da doença. Hoje, 30 anos após a descoberta do vírus, o sexo é a principal forma de transmissão. E falar do assunto ainda é um tabu para muita gente.
“Em Sorocaba, a via de transmissão mais preponderante é a sexual”, afirma enfática a coordenadora do DST/AIDS de Sorocaba, Maria Tereza Dib, ao apontar os índices da doença em Sorocaba. Ela completa que a maior incidência dos casos está entre os jovens, indo dos 18 aos 45 anos. Logo eles, os jovens, que teoricamente são os mais antenados. “Uma que assim: o jovem [pensa] comigo não vai acontecer. Vai acontecer com meu vizinho, mas comigo [não], eu sou poderoso”, acredita Maria Tereza.
Para ela, outro ponto importante da falta de conscientização dos jovens é o fato deles não terem presenciado o começo da epidemia. “Onde as pessoas morriam de AIDS. Hoje as pessoas ainda morrem, mas morrem muito menos. Não tem aquele impacto que teve no início da epidemia”. Além disso, na avaliação de Maria Tereza, os jovens encontram mais oportunidades de uso de droga e de relações sexuais. “Eles estão muito mais pronto para isso. A liberdade sexual, a atividade sexual dessa faixa etária, diferente do início da epidemia quando as coisas não eram assim tão liberais”.
E falta de diálogo. “E até a falta de comprometimento no uso do preservativo”, diz Maria Tereza, “falar sobre o uso do preservativo com o parceiro. Ter essa habilidade de compartilhar uma necessidade, de cuidar, de cuidar do outro”. Além disso, ela revela que muitos pensam não ser perigoso deixar os cuidados de lado porque a doença tem tratamento. “A AIDS tem tratamento, é a banalização disso também”.
A coordenadora do Centro de Apoio e Orientação Sorológico de Sorocaba (COAS), Miriam Aparecida de Oliveira, completa que é preocupante, atualmente, o número de homossexuais atingidos pelo vírus. “Hoje a gente observa, nessa faixa etária [a partir dos 18 anos], é gritante [o número] de homossexuais que são soropositivos por conta da banalização da doença”.
Os jovens negam - Numa enquete realiza pelo Jornal Ipanema na rede social, com 20 jovens, todos responderam que, sim, usam camisinha em todas as relações sexuais. Afirmam, ainda, que costumam falar com o parceiro ou parceira sobre o assunto. Os motivos variam. De maneira geral, apontam que se sentem seguro, já a maioria não tem parceiro ou parceira fixo. Quem revela o medo de engravidar ou costuma usar quando a pílula anticoncepcional falha.
Mesmo para quem tem sexo com uma pessoa só, há risco. “As pessoas só se enxergam num relacionamento a dois”, explica Maria Tereza, “ e, na verdade, existe o passado dessas duas pessoas, existem os outros relacionamentos. Mas as pessoas [dizem que] o parceiro é fixo. É fixo nesse momento. Você teve outros parceiros, seus parceiros teve outras”. Para ela, independente do relacionamento, é preciso refletir sobre a própria vulnerabilidade e a vulnerabilidade do parceiro ou da parceira.
De acordo Maria Tereza, é preciso que sociedade entenda que todas as pessoas que têm vida sexual ativa ou usam drogas, correm o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível. “Estão vulneráveis a qualquer DST [doenças sexualmente transmissíveis]. E ai não vamos falar só do HIV. Tem as Hepatites B e C, a sífilis. Porque a AIDS mata, matou muita gente, vem matando no mundo inteiro. Porém, a sífilis também está matando um montão de gente, está ‘sequelando’”.
Miriam revela que é comum atender paciente com qualquer DST e ouvir dele que, não, ele não fez sexo sem proteção. “O fato dele ter uma DTS significa que ele não tem uma constante de estar usando o preservativo. E uma DST em potencial, ela aumenta em 19 vezes o risco de uma HIV”.
Sexo, verbal ou não. Isso faz parte da vida das pessoas. A medicina, os estudos já apontaram os benefícios do sexo. E todo mundo sabe: sexo é bom. Melhor ainda se não trouxer nenhuma consequência grave.
Jornal Ipanema
Saúde
Ilustração26/11/2011 09h30
Campanha contra Aids prossegue até quinta-feira
Ipanema Online
A Campanha Fique Sabendo prossegue até a próxima quinta-feira, dia 1º de dezembro, quando é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
Promovida pela Secretaria da Saúde, por meio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids), o objetivo é de incentivar a realização de testes de HIV, sífilis e hepatites virais (B e C), proporcionando o diagnóstico e encaminhamento dos pacientes ao tratamento antes da manifestação da doença, além de orientar sobre a prevenção.
Maria Tereza Morales Dib, coordenadora do Programa Municipal DST/Aids, afirma que todas as pessoas que tenham passado por situação de vulnerabilidade para contaminação do HIV não devem ficar em dúvida.
As Unidades Básicas de Saúde, o SAME e o COAS vão oferecer os testes.
Vale ressaltar que hoje o COAS vai ficar aberto até a uma da tarde especialmente para a campanha.
Os Ônibus da Mulher e do Homem também vão participar das atividades do Fique Sabendo a partir de segunda-feira, na Praça Cel. Fernando Prestes, no Centro.
Dúvidas e orientações sobre DSTs, Aids e o Fique Sabendo podem ser esclarecidas pelo "Disque Aids" - 3232.2200 e o blog "Do que é meu, cuido eu"
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
JORNAL CRUZEIRO DO SUL Campanha faz mais de 250 testes de HIV no primeiro dia...
Campanha faz mais de 250 testes de HIV no primeiro dia
Número de atendimentos superou as expectativas dos organizadores
O atendimento é feito em 34 unidades de saúde da rede municipal - Por: Pedro Negrão
Notícia publicada na edição de 25/11/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 4 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
Mais de 250 pessoas realizaram os testes de HIV no primeiro dia da campanha "Fique Sabendo 2011", promovida pela Secretaria de Saúde do Estado, por meio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids). Os números superaram as expectativas dos organizadores. "Não esperávamos tanta gente hoje, foi uma surpresa boa", contou a coordenadora do Centro de Orientação e Aconselhamento de Sorocaba (Coas), Míriam Aparecida de Oliveira. A previsão do Coas é de que 1.500 testes sejam realizados na cidade até o último dia da campanha, 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Em todo o Estado, espera-se cerca de 100 mil testes, sendo 25 mil testes rápidos, que ficam prontos em cerca de 45 minutos. No ano passado, a campanha realizou 840 exames somente em Sorocaba.
Segundo Míriam, os testes rápidos não tiveram muita procura no primeiro dia da campanha, pois o paciente precisa comprovar a vulnerabilidade e a necessidade de resultados imediatos para fazê-lo. Além disto, disse ela, "muita gente ainda não está preparada para receber um resultado positivo em 45 minutos". Neste ano, a novidade é que, durante a campanha, também estão sendo realizados testes de sífilis e hepatites virais (B e C).
O atendimento é feito em 34 unidades de saúde da rede municipal. As 30 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade oferecem os testes de HIV de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. O Serviço de Assistência Municipal Especializada (Same) realiza os testes das 7h às 19h e o Centro de Orientação e Aconselhamento de Sorocaba (Coas) ampliou o horário de funcionamento para atender a população de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h. Neste sábado, o Coas vai abrir especialmente para a campanha, das 8h às 14h.
O Ônibus da Mulher (Rosa) também participará das atividades. Nos próximos dias 29, 30 e 1º de dezembro, estará na praça Coronel Fernando Prestes, no Centro, das 8h às 17h, oferecendo todos os serviços de rotina e também o teste de HIV. O Ônibus do Homem (Azul) estará disponível somente nos dias 29 e 30.
Para fazer o teste, é preciso apresentar um documento de identidade com foto e menores de 12 anos precisam da autorização de um responsável. O resultado sai em dez dias úteis e, quem tiver o vírus detectado, receberá orientação e encaminhamento imediato para acompanhamento médico adequado à doença. O Same fica na Rua Manoel Lopes, 520, Vila Hortênsia, e o Coas na Rua da Penha, 770, Centro. Dúvidas e orientações sobre DSTs, Aids e o Fique Sabendo podem ser esclarecidas pelo "Disque Aids" - 3232.2200 e
pelo blog "Do que é meu, cuido eu" (http://doqueemeucuidoeu.blogspot.com).
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